segunda-feira, 5 de julho de 2010

Capítulo III - Aproximação

  Assim que chegaram no apartamento de Evelyn, não tiveram tempo nem para colocarem as coisas no lugar. Frank agarrou-a pela cintura, puxou-a contra si e ergueu-a. Ela se entregou ávida e enterrou os dedos nos cabelos dele. Depois de um tempo assim, colocou-se na ponta dos pés e segurou-lhe a cabeça com força, obrigando-o a aprofundar o beijo. Ele cambaleou um pouco, parecendo aturdido.
Com o sangue pulsando nas veias, Frank à conduziu ao sofá e à fez deitar-se, sem jamais descolar os lábios de ambos. Dirigiu os beijos para a orelha dela e depois ao pescoço, ofegante, suspirou ao desabotoar os botões da blusa, jogar a mesma longe do sofá, lhe tirar o soutien  e capturou um mamilo. Evelyn gemeu e arqueou o corpo. Ele sugou o suculento bico do seio, apalpou o outro seio, ergueu-o e abocanhou-o.
“Era isso o que queria quando me trouxe pra cá?” indagou ele, rouco, chupando o seio.
Evelyn enterrou as mãos nos cabelos dele e lançou a cabeça para trás, delirando.
“Sim”, sussurrou, “era, sim...”
Ele parou por um instante e se livrou das próprias roupas, ficando nu em alguns minutos. Ela ficou excitada ao ver a masculinidade de Frank totalmente exposta, seguiu o exemplo dele e tirou o resto das roupas também.
     Ele voltou para o sofá colocando-se sobre Evelyn novamente, obrigou-a a afastar as pernas até criar um ninho para si.
    “Espere…”, ela disse num resfolego.
    “Algo errado?”
    “Nós… precisamos… de… preservativo.”
    Ele à beijou novamente e sorriu.
    “Espere um momento”, ele disse, novamente se levantando.
Frank apanhou seu casaco do chão e retirou um preservativo do bolso mas, antes que abrisse ela o tomou das mãos.
“Deixe-me fazer…”, ela disse.
Evelyn rasgou o pequeno envelope e, lentamente, usando ambas as mãos, envolveu o membro viril e retesado.
Posicionando-se sobre ela novamente, obrigou-a a afastar as pernas criando um ninho para si.
“Você cheira tão bem...”, sussurrou, beijando a pele macia. “Tem um gosto doce, principalmente nessa região...”,  lambeu a pele junto ao pescoço.
Evelyn riu sentindo cócegas e ajeitou os cabelos dele com os dedos.
“Alguém já disse o quanto é linda? O quanto é irresistível?”
“Bem, na verda…”, ela não conseguiu terminar pois ele tomou-lhe os lábios, calando-a.
“Você é linda e irresistível”, ele disse sorrindo.
“Pare com isso, eu não sei o que dizer…”, ela sorriu envergonhada.
“Não seja insegura… quem é a psicóloga aqui?” e beijou-lhe o pescoço.
“Frank…”, sussurrou.
“O que foi?” e sugou-lhe o mamilo novamente.
“Eu quero…”
“O quê?” disse pressionando o pênis contra a feminilidade dela. “Quer isso?”
“Sim…”, ela gemeu.
Frank beijou-a com sofreguidão e por fim, penetrou-a. Evelyn deu um grito de gemido mas foi abafado pela boca dele. Ele fazia movimentos leves e fortes ao mesmo tempo, alcançando o âmago de seu ser.
Ambos atingiram o êxtase juntos e ficaram ali por um bom tempo, recuperando as energias.
Ofegantes, os dois se olhavam incansavelmente, ambos sorrindo de leve.
"Só para ressaltar e deixar bem claro que eu não faço sexo com garotas de um jeito fácil como fiz com você…", ele disse e ela entendeu errado mas, antes de protestar calou-a colocando um dedo sob os lábios dela. "Não estou dizendo que você não significou nada, eu quis dizer que não vou para a cama com qualquer uma. Mas você Evelyn, senti uma ligação com você assim que à vi naquela fila. E eu também não costumo dizer isso para as mulheres até porque, fazem cerca de três anos que não tenho um relacionamento sério com ninguém."
"Você está querendo dizer que…"
"Que eu seria capaz de pedi-la em casamento agora, se você assim desejasse."
Ela caiu na risada.
"Casamento? Você nem me conhece."
"Claro que conheço, você é a Evelyn, tem quase 24 anos, nasceu em Liverp…"
"Certo, mas digamos que não me conhece tão pessoalmente. Podemos dizer que me conhece por fora."
Ele sorriu maliciosamente.
"Errado. Acabei de conhecê-la por dentro…", e beijou-lhe a boca.
Evelyn interrompeu o beijo com outra risada.
"Você é tão espontâneo que chega a ser engraçado."
"Depois a gente conversa sobre isso, onde fica o banheiro?"
"Siga o corredor, é a última porta à direita."
"Não saia daqui, eu já volto."
Frank se levantou e foi para o banheiro.
Evelyn também se levantou, apanhou a camisa dele no chão e vestiu-a. Foi para a cozinha e pegou uma garrafa de vinho. Demorou um pouco tentando abrir a garrafa mas foi interrompida por Frank que, por trás, abraçou-a pela cintura dando leves mordidinhas na orelha dela ao mesmo tempo.
"Precisa de ajuda?" indagou.
Evelyn se virou, ficando de frente para ele e baixou o olhar verificando que não estava mais nu, usava a calça jeans de antes.
"E para que mais servem os homens, depois de dar prazer?" ela respondeu sorrindo.
Ele entrou na brincadeira.
"Meros instrumentos sexuais e de consertos", disse.
Ela o beijou, levantando um pouco a ponta dos pés para alcançar-lhe a boca.
"Abra a garrafa de vinho, estarei esperando na sala. As taças estão naquele armário…", disse apontando, "na segunda porta."
"Dois minutos", ele disse um pouco enfeitiçado por ela estar tão perto de sua boca.
"Estarei contando", disse saindo da cozinha e se dirigindo para a sala.

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